quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

SUBMARINO DIDÁTICO (SD) - Princípio de Arquimedes e Princípio de Pascal

                                                                               
O experimento SD consiste num arranjo feito com uma seringa de 10 ml que nos permite observar os efeitos de forças que atuam num objeto imerso na água. Segundo Arquimedes, "Todo corpo sólido mergulhado num meio fluido (líquido ou gasoso), sofre a ação de uma força (empuxo) de baixo para cima, sendo sua intensidade igual ao peso do fluido deslocado pelo objeto". Este princípio nos permite entender porque um objeto mais denso que um fluido, afunda; um objeto menos denso, sobe e um de mesma densidade, permanece em equilíbrio (parado). A intensidade do empuxo aumenta a proporção que um objeto imerso num fluido, submerge.

Ao mergulharmos o SD numa garrafa pet cheia de água, sua parte superior fica no mesmo nível da água da garrafa. Isso ocorre porque o seu peso é menor que o empuxo exercido pela água. Fechando a garrafa e apertando-a, estamos fornecendo a mesma pressão a todos os pontos da água (Princípio de Pascal). Com essa pressão, a água penetra na parte inferior do SD (reservatório de água) através de um orifício, comprimindo o ar em um tubinho na parte superior. Com isso, há um aumento de sua massa e, consequentemente, de sua densidade que fica maior que a da água, fazendo com que ele afunde. Descomprimindo-se a garrafa, a pressão volta ao normal, a água do reservatório sai e a densidade do SD fica menor que a da água, fazendo com que ele suba.

O submarino verdadeiro funciona de modo parecido, pois em seu interior existem bombas de água que enchem e esvaziam o grande reservatório de água, que o circunda, através de uma abertura na parte inferior do seu casco. Quando o reservatório enche de água o ar que o preenchia é acomodado em tanques de ar comprimido.   (J.M.)

                                                               

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

EXPERIMENTO DE OERSTED

                                                                                                                                                         
O cientista dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851) através de um experimento muito simples descobriu, em 1819, a relação entre eletricidade e magnetismo. Essa descoberta foi fundamental para a unificação desses dois ramos da física, passando a constituir um novo ramo denominado eletromagnetismo.

Oersted, durante uma aula de eletricidade, aproximou, ocasionalmente, uma bússola de um fio com corrente elétrica. Para sua surpresa, observou que a agulha se movia até se posicionar perpendicularmente ao fio e, quando o sentido da corrente era invertido, a agulha girava em sentido contrário. Então, Oersted  concluiu que um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica gera, ao seu redor, um campo magnético cujo sentido depende do sentido da corrente elétrica. Como a agulha e o fio, com corrente elétrica, são campos magnéticos com polos iguais, há uma repulsão entre eles.

Esse efeito, que foi chamado EFEITO DE OERSTED, levou à fabricação do primeiro galvanômetro (instrumento usado para medir correntes de baixa intensidade) e marcou o início dos estudos pra se chegar ao desenvolvimento de motores, transformadores e geradores elétricos. Em 1820, Oersted publicou suas descobertas e apresentou seu experimento em Paris, despertando o interesse de grandes estudiosos da ciência.   (J.M.)