Na verdade, os cientistas não sabem precisar exatamente quais as verdadeiras consequências disso para os seres vivos que habitam a Terra, mas são categóricos ao afirmar que seria uma catástrofe inimaginável que, para muitos, causaria a extinção total da vida sobre o nosso planeta.
Se acontecesse uma desaceleração do planeta seria um processo realizado de forma gradativa, demorando um pouco para ser percebido por nós. O primeiro fato a ser notado seria um prolongamento dos dias e das noites que aumentaria à proporção que a Terra fosse parando. Quando a Terra parasse totalmente, os dias e as noites seriam parecidos com os que ocorrem atualmente nos polos, ou seja, teriam uma duração de seis meses cada, o que destruiria os seres vivos de calor ou frio extremos. A incidência de luz na superfície da Terra seria determinada pelo seu movimento em torno do Sol.
Se acontecesse uma parada brusca, a terra sofreria os efeitos da inércia, ou seja, tudo sobre sua superfície seria jogado para frente com uma velocidade aproximada de 1668 km/h, na linha do Equador. Com isso, todas as construções sobre a Terra seriam destruídas, além disso, fortíssimos terremotos assolariam o nosso planeta, causando uma destruição total. A velocidade de rotação da Terra varia de acordo com a posição, ou seja, quanto mais nos aproximamos dos polos, menor será a velocidade. Portanto, os efeitos da inércia seriam sentidos com maior intensidade na linha do Equador. (J.M.)