O funcionamento de um motor elétrico baseia-se na relação entre eletricidade e magnetismo descoberta por Oersted, ocasionalmente, em 1819. Segundo o experimento de Oersted, um fio condutor de corrente elétrica sofre a ação de uma força magnética quando é colocado próximo a um campo magnético. Depois dessa descoberta os estudos de eletromagnetismo se intensificaram até se chegar aos motores elétricos dos dias atuais, que se apresentam nas mais variadas formas e tamanhos.
Os motores elétricos são máquinas que convertem energia elétrica em energia mecânica produzindo um movimento de rotação angular que faz funcionar muitos aparelhos e eletrodomésticos. Alguns são alimentados por pilhas ou baterias (motores de corrente contínua: CC ou AC); outros, podem ser alimentados diretamente pela rede elétrica (motores de corrente alternada: CA ou DC).
Neste experimento apresentamos um motor totalmente caseiro e outro retirado de um brinquedo eletrônico. O motor retirado do brinquedo eletrônico possui um led que indica, apagando ou acendendo, a mudança no sentido de rotação. Esse motor é muito semelhante aos motores presentes na maioria dos eletrodomésticos de nossas casas, mas tanto o motor caseiro como o motor retirado do brinquedo, apresentam o mesmo princípio eletromagnético de funcionamento.
O motor totalmente caseiro é constituído por uma base de madeira onde foi fixado um imã natural entre duas hastes de fio de cobre (mancais) que estão ligados aos respectivos polos (positivo e negativo) das pilhas. Esses mancais sustentam uma bobina com 40 espiras que fica livre para efetuar o movimento circular quando o motor é ligado. O imã fixo na base de madeira tem um de seus polos voltado para a bobina. Quando o motor é ligado, a corrente elétrica percorre as espiras transformando a bobina em um eletroímã (imã não natural); quando a bobina tiver o mesmo tipo de polo do imã fixo, sofrerá uma força de repulsão que a colocará em movimento circular. Esse movimento muitas vezes depende de um empurrão inicial. Quando invertermos o sentido da corrente elétrica, também invertemos os polos do imã não natural (bobina) passando, este, a girar em sentido contrário.
Durante o movimento do motor caseiro a bobina, em certo momento, pode ficar com polo contrário ao do imã fixo surgindo uma força, neste caso, de atração. Isso fará com que a bobina (rotor) tenha seu movimento amortecido ou pare. Para resolver esse problema, evitando o fim do movimento da bobina, usamos uma de suas extremidades, que serve como eixo, totalmente raspada por onde a corrente pode fluir livremente e, a outra, semirraspada, de forma que a corrente só passará quando a parte raspada estiver em contato com a haste. Dessa forma, uma parte da volta efetuada pela bobina ocorre devido a força magnética de repulsão (quando há corrente elétrica passando por ela); a outra metade da volta ocorre devido a própria inércia da bobina (quando não há corrente elétrica passando por ela). (J.M.)
O motor totalmente caseiro é constituído por uma base de madeira onde foi fixado um imã natural entre duas hastes de fio de cobre (mancais) que estão ligados aos respectivos polos (positivo e negativo) das pilhas. Esses mancais sustentam uma bobina com 40 espiras que fica livre para efetuar o movimento circular quando o motor é ligado. O imã fixo na base de madeira tem um de seus polos voltado para a bobina. Quando o motor é ligado, a corrente elétrica percorre as espiras transformando a bobina em um eletroímã (imã não natural); quando a bobina tiver o mesmo tipo de polo do imã fixo, sofrerá uma força de repulsão que a colocará em movimento circular. Esse movimento muitas vezes depende de um empurrão inicial. Quando invertermos o sentido da corrente elétrica, também invertemos os polos do imã não natural (bobina) passando, este, a girar em sentido contrário.
Durante o movimento do motor caseiro a bobina, em certo momento, pode ficar com polo contrário ao do imã fixo surgindo uma força, neste caso, de atração. Isso fará com que a bobina (rotor) tenha seu movimento amortecido ou pare. Para resolver esse problema, evitando o fim do movimento da bobina, usamos uma de suas extremidades, que serve como eixo, totalmente raspada por onde a corrente pode fluir livremente e, a outra, semirraspada, de forma que a corrente só passará quando a parte raspada estiver em contato com a haste. Dessa forma, uma parte da volta efetuada pela bobina ocorre devido a força magnética de repulsão (quando há corrente elétrica passando por ela); a outra metade da volta ocorre devido a própria inércia da bobina (quando não há corrente elétrica passando por ela). (J.M.)