sábado, 13 de dezembro de 2014

FÓTON CAR

Fóton Car é um projeto mecatrônico (envolve mecânica e eletrônica), que consiste numa adaptação de um carrinho de plástico com eixo de ferro, montado com um circuito eletrônico simples e um pequeno motor de 6 volts alimentado por uma bateria de celular com 1000 mAh (miliàmpere-hora) e tensão máxima de 3,7 volts (corrente contínua - cc). O carrinho é tracionado através de uma correia de transmissão acoplada às polias do motor e do eixo traseiro. Algumas peças foram recicladas de sucatas de aparelhos eletrônicos que não são mais utilizados.

O circuito possui um foto-resistor LDR (Light Dependent Resistor), que é um componente eletrônico que possui uma resistência elétrica que depende do feixe de raios luminosos que incidem na sua parte sensível composta de Sulfeto de Cádmio (CdS). Esses raios luminosos transmitem os fótons que são pacotes concentrados de energia; daí o nome atribuído ao carrinho (fóton car). Quando o foto-resistor é iluminado, por uma fonte luminosa ou luz natural, sua resistência diminui deixando passar elétrons provenientes da bateria, que deixam a base do transistor TIP 122 saturada de energia, o que leva à liberação da passagem de corrente que alimenta o pequeno motor do carrinho, colocando-o em movimento. Contudo, se a luz deixar de incidir na parte sensível do LDR, sua resistência aumenta e impede o fluxo de corrente, ocasionando o desligamento do motor.  

Esse projeto tem como objetivo didático demonstrar o Efeito Fotocondutivo que é um dos fenômenos físicos em que a matéria interage com a luz. Esse fenômeno é aplicado na produção de células cuja resistência elétrica varia quando a luz visível interage com o Sulfeto de Cádmio presente nessas células. Sua resistência pode aumentar com a escuridão, que é o caso do nosso carrinho; ou com o nascer do sol, que é o caso da automatização da iluminação pública das ruas das cidades, onde as luzes apagam quando os raios solares incidem na parte sensível do fóton-resistor presente em cada poste de iluminação.   ( J.M.)
                                                                                                                          
                                                                                                                                               


terça-feira, 16 de setembro de 2014

A LUA E A TERRA


A força gravitacional é diretamente proporcional às massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância. Quanto maior a massa de um planeta, maior  a força gravitacional.

Podemos pegar por exemplo o planeta Júpiter que, pelo fato de ter uma força gravitacional muito grande devido sua massa, tem muito mais facilidade em atrair corpos menores. Enquanto a Terra possui apenas uma lua, Júpiter tem pelo menos 63 luas orbitando ao seu redor.

Em 1994, o cometa SHOEMAKER-LEVY 9, atraído pela enorme força gravitacional de Júpiter, chocou-se contra o planeta gigante.                      

                                                       Fonte: www.humorcomciencia.com

                                                                                                        
                                                                                     

sábado, 30 de agosto de 2014

O CIENTISTA E O MOTORISTA




Aquele cientista famoso estava a caminho de uma conferência quando seu motorista comentou:
- Patrão, já ouvi tantas vezes o seu discurso que tenho certeza de que poderia fazê-lo no seu lugar, se o senhor ficasse doente.
- Isso é impossível!
- Quer apostar?!
E fizeram a aposta! Trocaram de roupa, e quando chegaram no local da conferência o motorista foi para a tribuna enquanto o cientista instalou-se na última fila. 
Depois da palestra, começou a sessão de perguntas, que ele respondeu com precisão. No entanto, em certo momento, levantou-se um sujeito que apresentou uma questão dificílima. Longe de entrar em pânico, ele saiu-se com esta:
- Meu jovem, essa pergunta é tão fácil... mas tão fácil... que vou pedir para o meu motorista responder!
                                                                                                                                 
                                                                        Fonte: www.humornaciencia.com.br

domingo, 24 de agosto de 2014

O ÁLCOOL


Um cientista foi convidado a fazer uma palestra no AAA (Associação dos Alcoólicos Anônimos) para demonstrar os malefícios do álcool no organismo humano.

Lá pelas tantas, no momento culminante da palestra, o cientista pediu dois copos - um cheio de água e outro cheio de álcool - e os coloca a sua frente, sobre a mesa. Toma de um vermezinho vivo e o joga no copo cheio com água. O vermezinho nada, nada e escapole pela borda do copo. Volta a apanhar o vermezinho e volta a joga-lo no copo, desta vez no copo com álcool. O vermezinho se contorce todo, não consegue nadar e morre.

O cientista, satisfeito com o êxito da demonstração, brada aos seus ouvintes: - Então, meus amigos, a que conclusão podemos chegar? Lá no fundo do auditório levanta-se uma voz rouca e trôpega: - Que quem bebe não tem vermes.
                                                                                                                                 
                                                                        Fonte: adricambrea@uol.com.br

terça-feira, 29 de julho de 2014

SERIA MELHOR NÃO SER UM CIENTISTA QUANDO...

  • Olha para lua e percebe que ela está 5 vezes mais brilhante do que o normal, concluindo que alguma coisa errada está acontecendo com o sol.
  • Percebe que o seu copo de cerveja tem regiões onde se formam mais bolhas, indicando que o copo foi mau lavado!
  • Consegue calcular com precisão o impacto durante sua queda.
  • Lembra que explosões nucleares causam intensas interferências eletromagnéticas, ao perceber que vários aparelhos elétricos pararam de funcionar.
  • Sabe que campos elétricos interferem no campo magnético de uma bússola, deixando o vendedor deste artigo com cara de interrogação.
  • Percebe durante uma tempestade que os cabelos do seu amigo estão ficando em pé, indicando a iminência de um raio sobre sua cabeça.                                     
                                                                         Fonte: www.humorcomciencia.com                                


                                                     
                                                                                

sábado, 26 de julho de 2014

EINSTEIN E O EFEITO FOTOELÉTRICO



O efeito fotoelétrico é um fenômeno físico que consiste na emissão de elétrons por um material condutor geralmente metálico, quando este é exposto a radiação eletromagnética da luz, com frequência suficientemente alta. Foi descoberto pelo físico alemão Heinrich Hertz (1857-1894). Hertz realizou experiências onde observou a existência de ondas eletromagnéticas e ainda concluiu que é mais fácil ocorrer uma descarga elétrica entre dois eletrodos, dentro de uma ampola de vidro, quando uma radiação luminosa incide em um dos eletrodos, fazendo com que os elétrons sejam emitidos de sua superfície. Depois da descoberta deste fenômeno sua explicação teórica desafiou, por dezessete anos, a inteligência de muitos físicos que tentaram compreendê-lo, mas não conseguiram explicar de forma satisfatória o comportamento da luz.

Somente em março de 1905, os estudos do físico alemão Albert Einstein (1879-1955) revelaram alguns mistérios sobre a natureza da luz. Einstein argumentou que as radiações eletromagnéticas da luz são transmitidas através de pacotes concentrados de energia (quanta), chamados de fótons e não de forma contínua como em outras ondas. Segundo ele, o efeito fotoelétrico ocorre quando os fótons adquirem suficiente nível de energia ou cor e ao colidirem com elétrons de certos tipos de metais conseguem ejetá-los de seus átomos, não interessando a quantidade de pacotes enviados, mas a energia que cada um carrega.

Einstein tornou-se mundialmente conhecido por seus artigos sobre a teoria da relatividade e também por ter formulado a relação entre massa e energia, mas foi pela correta explicação do efeito fotoelétrico que, em 1921, ganhou o Prêmio Nobel de Física. Depois disso, tornou-se mais famoso que qualquer outro cientista, sendo eleito pela revista TIME como a "Pessoa do Século".

Devido a descoberta e explicação deste fenômeno físico podemos usufruir de tecnologias modernas onde ele é aplicado, tais como: visores noturnos, fotômetros, dispositivos para abertura de portas, entre outras. Não devemos confundi-lo com dispositivos que usam o efeito fotovoltaico aplicado na produção de células de conversão direta de luz em energia elétrica (células solares) ou com o efeito fotocondutivo aplicado na produção de células cuja resistência elétrica varia conforme a intensidade da luz incidente, usadas para acender e apagar as lâmpadas dos postes das ruas das cidades. Ambos os efeitos estão relacionados, pois dependem das radiações eletromagnéticas da luz, entretanto, são processos distintos.  (J.M.)