terça-feira, 29 de julho de 2014

SERIA MELHOR NÃO SER UM CIENTISTA QUANDO...

  • Olha para lua e percebe que ela está 5 vezes mais brilhante do que o normal, concluindo que alguma coisa errada está acontecendo com o sol.
  • Percebe que o seu copo de cerveja tem regiões onde se formam mais bolhas, indicando que o copo foi mau lavado!
  • Consegue calcular com precisão o impacto durante sua queda.
  • Lembra que explosões nucleares causam intensas interferências eletromagnéticas, ao perceber que vários aparelhos elétricos pararam de funcionar.
  • Sabe que campos elétricos interferem no campo magnético de uma bússola, deixando o vendedor deste artigo com cara de interrogação.
  • Percebe durante uma tempestade que os cabelos do seu amigo estão ficando em pé, indicando a iminência de um raio sobre sua cabeça.                                     
                                                                         Fonte: www.humorcomciencia.com                                


                                                     
                                                                                

sábado, 26 de julho de 2014

EINSTEIN E O EFEITO FOTOELÉTRICO



O efeito fotoelétrico é um fenômeno físico que consiste na emissão de elétrons por um material condutor geralmente metálico, quando este é exposto a radiação eletromagnética da luz, com frequência suficientemente alta. Foi descoberto pelo físico alemão Heinrich Hertz (1857-1894). Hertz realizou experiências onde observou a existência de ondas eletromagnéticas e ainda concluiu que é mais fácil ocorrer uma descarga elétrica entre dois eletrodos, dentro de uma ampola de vidro, quando uma radiação luminosa incide em um dos eletrodos, fazendo com que os elétrons sejam emitidos de sua superfície. Depois da descoberta deste fenômeno sua explicação teórica desafiou, por dezessete anos, a inteligência de muitos físicos que tentaram compreendê-lo, mas não conseguiram explicar de forma satisfatória o comportamento da luz.

Somente em março de 1905, os estudos do físico alemão Albert Einstein (1879-1955) revelaram alguns mistérios sobre a natureza da luz. Einstein argumentou que as radiações eletromagnéticas da luz são transmitidas através de pacotes concentrados de energia (quanta), chamados de fótons e não de forma contínua como em outras ondas. Segundo ele, o efeito fotoelétrico ocorre quando os fótons adquirem suficiente nível de energia ou cor e ao colidirem com elétrons de certos tipos de metais conseguem ejetá-los de seus átomos, não interessando a quantidade de pacotes enviados, mas a energia que cada um carrega.

Einstein tornou-se mundialmente conhecido por seus artigos sobre a teoria da relatividade e também por ter formulado a relação entre massa e energia, mas foi pela correta explicação do efeito fotoelétrico que, em 1921, ganhou o Prêmio Nobel de Física. Depois disso, tornou-se mais famoso que qualquer outro cientista, sendo eleito pela revista TIME como a "Pessoa do Século".

Devido a descoberta e explicação deste fenômeno físico podemos usufruir de tecnologias modernas onde ele é aplicado, tais como: visores noturnos, fotômetros, dispositivos para abertura de portas, entre outras. Não devemos confundi-lo com dispositivos que usam o efeito fotovoltaico aplicado na produção de células de conversão direta de luz em energia elétrica (células solares) ou com o efeito fotocondutivo aplicado na produção de células cuja resistência elétrica varia conforme a intensidade da luz incidente, usadas para acender e apagar as lâmpadas dos postes das ruas das cidades. Ambos os efeitos estão relacionados, pois dependem das radiações eletromagnéticas da luz, entretanto, são processos distintos.  (J.M.)