segunda-feira, 5 de novembro de 2018

FRASES QUE SÃO FALADAS DE FORMA INCORRETA, SEM A OBSERVAÇÃO DOS CONCEITOS CIENTÍFICOS

"Hoje está fazendo muito calor"
Esta frase é muito comum no nosso cotidiano, mas está incorreta, já que Calor e Temperatura são conceitos diferentes, pois no estudo de Calorimetria aprendemos que Calor é uma transferência de energia térmica de um corpo para outro devido à diferença de temperatura entre eles; enquanto que Temperatura é uma grandeza que mede o grau de agitação térmica das moléculas de um corpo (se refere a quentura ou a frieza). Portanto, o correto é dizer: "Hoje a temperatura está elevada" ou "Hoje está muito quente".  

"Meu peso é 62 Kg"
É outra frase que também está incorreta, já que Peso e Massa são duas grandezas completamente diferentes, pois no estudo relacionado a forças (mecânica) aprendemos que Peso é uma força exercida em um corpo na vertical, para baixo, que varia conforme a aceleração da gravidade do local onde ele se encontra ( P = m . g ); enquanto que Massa é uma grandeza invariável que equivale a quantidade de matéria de um corpo. Portanto, o correto é falar: "Minha massa é 62 kg".  ( J. M. )

terça-feira, 23 de outubro de 2018

ARCO-ÍRIS


O Arco-íris é um fenômeno óptico espetacular que ocorre na natureza. É formado pela separação das cores que formam a luz branca, vinda do Sol. Surge no céu quando, após uma chuva, a luz solar aparece de forma sutil e incide sobre gotículas de água ou de vapor presentes na atmosfera. Dentro das gotículas, os raios solares são refletidos e sofrem um desvio por causa da refração (mudança de meio de propagação da luz) e, em seguida,  são dispersos no ar, decompondo-se nas sete cores que formam o espectro de cores visíveis (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta). Como o vermelho forma uma onda de baixa frequência, se propaga mais rápido no ar e forma a faixa superior do Arco-Íris, enquanto que a cor violeta, que possui alta frequência,  fica na parte inferior, pois se propaga mais lentamente.  ( J.M.)

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

POR QUE CONSEGUIMOS OLHAR PARA O SOL, A OLHO NU, QUANDO ELE APARECE OU DESAPARECE NO HORIZONTE?

Dificilmente alguém fica indiferente à imagem do sol quando ele aparece ou desaparece no horizonte. Mas, quando o sol está no zênite (parte do céu sobre a cabeça do observador), não podemos olhar diretamente para ele, pois corremos o risco de queimar a nossa retina. Contudo, quando ele está aparecendo no leste ou desaparecendo no oeste, conseguimos olhar para ele a olho nu. Isso ocorre porque a luz que chega aos nossos olhos, vinda dele, fica muito menos intensa, pois a medida que o sol vai aparecendo ou desaparecendo no horizonte, seus raios luminosos têm que atravessar uma atmosfera mais espessa, colidindo com maior quantidade de partículas (poeiras, fumaças, etc). E a medida que a luz atravessa a atmosfera, esta vai absorvendo sua energia, ou seja, capturando e espalhando fótons (pacotes concentrados de energia). Os capturados aquecem o ar e os espalhados dispersam a cor azul no zênite e, no horizonte, a cor alaranjada, pois a luz atravessa uma quantidade maior de obstáculos.         (J.M.)

sábado, 13 de outubro de 2018

ERNESTO VON RÜCKERT

Ernesto Von Rückert nasceu no Rio de Janeiro em 2 de dezembro de 1949 e foi criado em Barbacena (MG). Radicou-se em Viçosa (MG), em 1976. Matemático licenciado pela Universidade Presidente Antonio Carlos (UNIPAC-Barbacena MG), mestre em física pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF-RJ). Professor Universitário Aposentado ( Física Geral, Métodos Matemáticos, Mecânica Clássica, Eletromagnetismo, Ótica, Física Quântica, Física Estatística, Relatividade Geral). Ex-Professor da EAFB, EPCAR, UNIPAC, UFSJ, UFJF e UFV (Barbacena, São João Del Rei, Juiz de Fora e Viçosa). Fundador do Curso de Física, Ex-Chefe do Departamento de Física, Ex-Coordenador do Curso de Física, Ex-Pró-Reitor de Graduação, Ex-assessor e Ex-Chefe de Gabinete do Reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atual Vice-Diretor  do Colégio Anglo de Viçosa. Ensaísta, poeta, pintor, compositor, cantor, programador. Membro da Academia de Letras de Viçosa (ALV) e Ex-Presidente da Orquestra de Câmara de Viçosa. Livre pensador, cético,racionalista, humanista, estoico, epicurista, anarquista e ateísta.
                                                              Fonte: Blog Wolf Edler
                                                 
                                                                                                          

segunda-feira, 25 de junho de 2018

A GUERRA DAS CORRENTES



Na década de 1880 houve um duelo entre dois gênios do mundo científico sobre qual sistema elétrico seria adotado para alimentar o mundo. Nessa disputa, que ficou conhecida como "Guerra das Correntes", o cientista Nikola Tesla (1856-1943), que nasceu no império austro-húngaro, atual Croácia, defendia o uso da corrente alternada (AC) e elaborou o projeto da primeira usina hidrelétrica, construída nas cataratas do rio niágara, no leste da América do Norte; enquanto que o cientista norte americano Tomaz Edson (1847-1931) defendia e empregava em seus experimentos a corrente contínua (DC).

Edson não logrou êxito com seu projeto de transmissão de energia com uso de corrente contínua (DC), pois a corrente alternada (AC) prevaleceu nos sistemas de transmissão de energia, em todo o mundo, até hoje. Para ser transmitida a longa distância a corrente contínua precisava ser convertida de uma tensão mais baixa para uma mais alta e vice-versa, o que era difícil e dispendioso, já que precisava de um grande conversor giratório ou de um motor-gerador. Como essa conversão é indispensável na transmissão de energia a longa distância, a corrente contínua (DC) tornou-se inviável.

Por outro  lado, o sistema de Tesla prevaleceu, pois a conversão de tensão era feita através de bobinas simples e eficazes de um transformador, tornando seu projeto menos dispendioso e, portanto,  mais viável. Tesla é considerado "o mago da eletricidade". Entre suas quase 300 invenções podemos destacar o motor de indução (a mais importante) e a famosa bobina que leva o seu nome: Bobina de Tesla. Pela importância de sua contribuição para existência de muitas tecnologias de que dispomos hoje, como a dos smartphones, por exemplo, é considerado o gênio mais injustiçado no mundo da ciência, pois seu nome é bem menos popular que os de outros grandes nomes da ciência. ( J.M.)